Pesquisa mostra que pele de tilápia antecipa a cura de queimaduras (Foto: Reprodução) |
O banco será coordenado pelo Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da UFC, em parceria com o Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ). O banco de pele ficará na sede do NPDM, na rua Coronel Nunes de Melo, no Bairro Rodolfo Teófilo.
O professor Odorico de Moraes, coordenador do NPDM, será responsável pela direção do banco, que terá ainda a coordenação médica de Edmar Maciel, presidente do IAQ, e coordenação de enfermagem de Cybele Leontsinis, do Centro de Tratamento de Queimaduras do Instituto Dr. José Frota (IJF).
Primeira pele de animal do Brasil e a primeira de animal aquático do mundo estudada no tratamento de queimaduras, o curativo biológico de tilápia é usado em pacientes com queimaduras de segundo e terceiro graus.
Uma das vantagens apontadas pelos pesquisadores para uso da pele é a diminuição dos procedimentos de troca de curativos, o que acarreta menos dor e desconforto ao longo do tratamento. Outro benefício é que a pele de tilápia tem maior quantidade de colágeno dos tipos 1 e 3, proteínas importantes no processo de cicatrização. O uso da pele de tilápia também evita contaminação bacteriana e perda de líquidos, secreção de natureza inflamatória.
A realização de um estudo multicêntrico está prevista para o segundo semestre de 2017 nos estados de Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo onde mil unidades da pele de tilápia esterilizadas vão beneficiar pacientes vítimas de queimaduras.
Site Miséria
Nenhum comentário:
Postar um comentário